Senhora do Almurtão
Onde tendes a morada
Nas campanhas da Idanha
Numa casa caliada
Senhora do Almurtão
Vinde me esperar ao rio
Que eu sou mocinha solteira
Não me encontram no baldio
Senhora do Almurtão
Que dais ao vosso menino
Todos os meninos choram
Só vosso se está rindo
Senhora do Almurtão
Quem vos varreu a capela
Foi o ranchinho de Monsanto
Com raminhos de marcela
Refrão
Olha a laranjinha
Que caiu caiu
No cimo do monte
Nunca mais se viu
Olha a laranjinha
Que caiu caiu
Num regato d’água
Nunca mais se viu
Se queres um limão verde
ResponderEliminarVai colhê-lo ao limoeiro
Essas laranjas são amarelas
Porque o dono está longe delas.
Uma laranja redonda
Cabe dentro de um limão
A terra dessa Laranjeira
Cabe no meu coração.
Laranjinha Laranjeira
Lanranjeira Laranjais
Com a minha ausência
Nem as laranjas segurais.
Se a viste a cair
Seja ela laranja ou lima
Só pode ser a podre
Pois a boa fica em cima.
Nesta terra cavada
As laranjas nascem do chão
Esta terra já deu couves
E até já deu feijão.
Os raminhos de marcela
Para varrer o terreiro
Uma morcela assada
Era um petisco porreiro.
Adeus eu vou indo
Adeus eu vou mijá
O petisco é bom
Mas a rima é má.
Qual limão qual carapuça
ResponderEliminarA laranja é mais docinha
Vai-me lá fazer um sumo
Com a Bimby na cozinha
Com essa do coração
Puxas-me ao sentimento
Também adoro a Barroja
Está sempre no meu pensamento
A laranja é fruto doce
Ficar podre é natural
É comida de manhã
À noite é que faz mal
Acertas quando dizes
Que a terra está cavada
Foi o Silva que a cavou
Está lá fava semeada
A marcela é p'ró chá
Que é feito no fogão
Após a morcela assada
Ajuda à digestão
Está na hora de partir
Estou eu a afirmar
Mas estás sempre à vontade
Para poderes cá voltar
Eu comi uma laranja
ResponderEliminarEra ducinha de mais
As que comi na Barroja
Essas não esqueço mais
As do tio António Maria
Eram nuito gostosas
Da tia Idalina tambem
As do amigo Silva são deveras saborosas
António Assunção