segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Ao fim da tarde no Açor - Saudade
Cidade, rumor e vaivém sem paz das ruas,
Ó vida suja, hostil, inutilmente gasta,
Saber que existe o mar c as praias nuas,
Montanhas sem nome e planícies mais vastas
Que o mais vasto desejo.
E eu estou em ti fechado e apenas vejo
Os muros e as paredes e não vejo
Nem o crescer do mar nem o mudar das luas.
Saber que tomas em ti a minha vida
E que arrastas pela sombra das paredes
A minha alma que fora prometida
Às ondas brancas e às florestas verdes.
Sophia de M.B. Andresen, Antologia
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Eu realmente tiro fotos que são um espectáculo!!
ResponderEliminarPronto eu sou um espectáculo lá está! :D
As fotos estão, de facto, um espectáculo, confirma-se o estatuto de estrela. Obrigada pela visita ao meu blog, agora é continuar a ser presença assídua :)
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